BRIGA DE GALO (galo de combate)
A minha intenção não é a de fazer uma analogia a uma contravenção das leis ambientais de nosso país e sim registrar um contexto histórico. Sabemos que no Brasil é uma prática que chegou junto com a nossa colonização mas é proibido assim como em várias outras nações pelo mundo, embora existe países onde a briga de galo esta enraizada em suas próprias culturas. A extinta enciclopédia “Conhecer “da Abril Cultural que circulou no fim da década de 60 até o fim da de 70, fez a seguinte matéria a respeito do tema: “Os hindus começaram com a história, não se sabe ao certo nem quando, mas 700 anos antes de Cristo já haviam exportado o esporte à china, a Indonésia, aos arquipélagos vizinhos e, em outra direção, à Pérsia e ao Ocidente. Os gregos arranjaram um nome bastante sonoro para o ruidoso espetáculo: Briga de galo em grego alectriomaquia (alektryòn é galo, maque é combate) . E criaram exemplares famosos em Tanagra e Rodes. E usaram a alectriomaquia até em discurso, como o de Temístocle a seus soldados, antes da batalha de Salamina: “Vejam”, disse o comandante ateniense. Estas aves não lutam por seus deuses, nem pela segurança de seus filhos. Lutam é só isso – para não ceder diante do inimigo. Discurso demagógico, sem duvida. Mas o fato é que os soldados de Temístocles venceram a batalha e, desde então, os atenienses resolveram não esquecer o episódio e passaram a organizar periódicamente rinhas de galo e até chegaram a usar a efígie dessas ave em suas moedas, como símbolo do valor do povo grego. “ ( Conhecer n. 6 (1968) – Editora Abril Cultural)
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