A HISTORIA DOS GALOS DE COMBATE NO BRASIL
José Daniel Tosi
Talvez porque as brigas de
galos se situem entre as práticas sociais marcadas pela ambiguidade moral – que
as tornam objeto de defesa e rejeição com a mobilização de intensa
emocionalidade – a curta vigência da única proibição legal e geral das brigas
de galos no país, há mais de 30 anos, por Decreto Presidencial, tenha provocado
polêmica na época e ainda seja lembrada.
Genericamente pode-se dizer que os galistas e seus simpatizantes discordaram de seu mérito; os neutros dizem que o Presidente da República deveria se preocupar com coisas mais relevantes; seus oponentes julgam-na ainda em vigor ou lamentam sua revogação.
Genericamente pode-se dizer que os galistas e seus simpatizantes discordaram de seu mérito; os neutros dizem que o Presidente da República deveria se preocupar com coisas mais relevantes; seus oponentes julgam-na ainda em vigor ou lamentam sua revogação.
José Daniel Tosi
A proibição se
deu pelo Decreto n. 50.620, de 18/05/1961, do então Presidente Jânio Quadros e
a revogação pelo Decreto n. 1.233, de 22/06/1962, do então Primeiro Ministro
Tancredo Neves, também um aficionado pelas rinhas. Em reconhecimento os
galistas lhe ofertaram um galo de ouro, cuja entrega foi feita pelo renomado
galista de São Paulo, José Daniel Tosi, como mostra a fotografia a seguir.
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